terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pedrinho a bordo


Domingo, dia 13 a tarde, até que enfim um fds com SOL e razoavelmente quente. Desta vez vieram minha filha, neto e genro. Ainda bem que durante o embarque não tivemos nenhum acidente, imagine meu nenezinho indo pra água, não quero nem pensar....

Pela quantidade de bagagem que trouxeram era pra uma travessia, trouxeram de tudo, MENOS leite suficiente para o Pedrinho, eita nóis!



Uma vez, vi num cartaz uma imagem de uma baleia e abaixo dizendo "Desculpe filho,,,, matamos todas" aquilo me marcou até hoje e gostaria de nunca ter que dizer isso a eles. Logo estaremos ajudando de alguma forma.

Assim que chegamos próximo à ilha abri as velas, ventinho bom, como sempre contra e fazer zigue zague em canal, cuidando de pedras, baixio, pescadores etc é o bicho. Claro que as panelas, pratos etc vieram ao chão novamente. Meu genro disse que adorou velejar pois nunca tinha feito isso e até hoje ninguém passou mal a bordo,,,,, até  hoje.

Olha o tamanho do sujeito. Vô coruja? Nãããão nem pensar, só que dá uma vontade enorme de apertar, morder e beijar hehehe. Meu problema imediato é que nao consigo me desligar do barco, maré, profundidade, vento, barco de pescador, lanchas, radio, criança andando no convés etc e não dou a devida atenção aos meus. Desculpa ai gente, estou me acostumando e aprendendo, uma hora dá certo e pego a mão.

Manhã de Domingo, dia 14, amanheceu nublado e foi até as 9h assim, ai já pulamos na água, friaaa pacas, mas logo acostumava. Como estava em vazante, havia uma correnteza bem forte e o Marco disse que sabia nadar, coisa e tal. Devidamente equipado pulou na agua foooooi com a correnteza hahahaha, so ví os olhos esbugalhados. Após algumas instruções pegou confiança e tentou voltar nadando ao barco, chegar,,, chegou, mas também nao fez mais nada, pois havia acabado as forças hahahaha.

Dá ou não dá vontade de apertar?


Como criança não pára, saímos no botinho para entreter o Marco, fomos remando na lateral, eu e a Le, até que deu certo a sincronia e fomos mais ou menos reto.


Se o tempo estiver frio, eu até entro em buracos, mas se esquentar a claustrofobia bate valendo e dormir em 3 no camarote de popa é muito apertado, bastou dar uma esquentadinha e o bicho pegou pra mim. Sem chance de eu dormir lá. Peguei minhas coisas e fui para o cockpit, ali sim friozinho fora, quentinho nas cobertas. Por sorte essa época não tem pórvinha nem butuca.




Eu havia combinado com o Renato, do Veleiro Relax, um skipper 30, passar o fds na ilha do Teixeira, único lugar que POR ENQUANTO eu sei chegar e ancorar e no domingo, 14, estávamos aguardando a chegada dele. Passaram 2 veleiros pela manha e em determinada altura viravam em direção à baia. Fiquei olhando, olhando e la pelas tantas avistei algo beeem maior em nossa direção e veio, em linha reta, pensei: não  é um skipper 30 a coisa é grande ,,,,, e olha com o que ele apareceu. Caracas!! Era o Catamarã Bravo, da família Portela, eles deram a volta ao mundo nesse barco, foram 3 anos de aventuras. Me controlei para não ser inconveniente, mas gente,,,, eu tinha e tenho un zilhão de perguntas. Minha sorte que o pessoal é muito gente boa,,,, coisa de velejador hehehehe.

Olha só o tamanho do meu singelo Samoa 28 pés ao lado de um catamarã 44.

E o espaço no convés......

O Renato fez um churrasco a bordo muito bom, quero ver eu retribuir,,,, ixi, vai ser dificil.
Ficamos até a tarde voltamos só com a Genoa aberto, ainda assim a 4 nós de velocidade, muito bom pra vento de popa e uma vela.

Essa semana não vamos prá lá, estou esperando o contato do Moacir pra levar o Everest para Fpolis, e eu ME convidei hahahaha.

Abraços a todos

T+

JD




quinta-feira, 11 de setembro de 2014

3a. e 4a. velejadas

Opa,

Fiquei um tempo sem escrever porque as tarefas de acabamento não diminuem nunca, mas estão acabando,,,,,,,, acabando comigo ,caracas!

No "domingo" dia 16/08 descemos com nossos amigos e vizinhos, o tempo pra variar não colaborou muito, tanto em temperatura como no sol e vento. Como ainda estou pegando a mão do barco e trajetos, só fomos (e ainda vou) até a ilha do Teixeira distante 5 milhas para velejar do outro lado dela numa baia bem maior e como manda a Lei de Murphy eu só consigo sair na maré contra e vento contra, ninguém merece. E na hora de pegar a poita, vento forte de um lado e mare para o outro, alem de estar escuro, isso sim nenhum iniciante merece.

A navegada até o porto de Antonina, é feita a motor, uns 40minutos +/- só depois dá pra abrir as velas mas não é la essas coisas, canal estreito e muitos baixios e pedras.

Olha só o tamanho da bagagem, chega tudo isso e sai outro tanto, o barco ainda está uma zona tremenda.


Dia seguinte chegaram os amigos, ai ficamos com a lotação completa de 7 pessoas: 3 crianças e 4 adultos.
Aqui a Nadine e a Leandra 

Olha só como estava o mar. Mais calmo que isso nem água de poço e eu tentando velejar. O pessoal dos outros barcos que passamos a noite juntos estava tirando sarro dizendo que eu tinha muita fé que aquela brisa ia fazer alguma coisa hahaha



Já que não tinha nada pra fazer e com 3 crianças a bordo o jeito foi dar uma volta no botinho, claro que com o Mauricio remando.


Tai o trio parada dura


Ó só o tamanho do Mauricio dentro do botinho, só teve lugar para os peixes, o cara é esforçado hahahaha



E na volta, com vento de popa, armei a asa de pombo mas é uma coisa que não dá muito certo por aqui, pois sempre é fim de tarde e estamos um tanto longe do clube, então,,, "taca lhe pau marco" 3000 giros no motor voltamos voaaando baixo (?)

Já desmontando a asa



E guardando


E no outro domingo, feriado de 7 de setembro, fomos só nós, ainda na poita essa é a visão do clube a noite. E como dormir em barco dá um sono desgraçado de forte e cedo, cobrimos as gaiutas e vupt pra dentro. Lembrando que aqui ainda é inverno e dentro do barco com 5mm de abertura nas gaiutas dormimos com cobertor, ohhh delicia!


De volta à ilha do Teixeira, único lugar que sei chegar e ancorar fui dar uma volta com o Marco, limpar o casco até onde dava e bater umas fotos de alguns ângulos que ainda não tinha.

 Eu estava bem de frente mas a correnteza é forte e até essa nháca de telefone até carregar o app da câmera , ja era.


No Pier havia um pescador desembarcando uns peixes e fomos ver o que ele tinha, ja que para o Marco tudo é novidadea arraia pequena mas ele estava com medo dela e dos cachorros que la estavam. Começou só olhando e de longe, depois pegou confiança e pôs o dedo,,, eita;


ai, como não tinha nada pra fazer (isso a gente acostuma numa rapidez tremenda) não resisti e subi no mastro. Tenho instalado uma escada nele o que facilita muito além de ser muito mais seguro. Estão ai as fotos que faltavam de um Samoa 28,,, as de cima.


Modéstia ás favas,,,,,,, ficou lindão né? E quando algum profissional pintar decentemente vai ficar maravilhoso hahahaha


É nóis e o pequeno buda lá no trono enchendo a minha paciência que queria ir no botinho com o veleiro em movimento,,,,, um dia ele vai entender porque não dá.


Foi isso por esses dias, 2 velejadas boas, sendo que a do domingo dia 8/8 tivemos sol e vento fraco o que para mim está de bom tamanho pois já é difícil controlar o barco assim imagine com vento forte. Quando o barco adernou todas as panelas foram ao chao,,, de novo, nada fica no lugar poque ainda estamos estudando o comportamento do barco para ver o que tem que ter redinha ou tampa, aos poucos vamos arrumando e como diz o Cabinho, isso leva  mais de ano.

Por hora é só, um pouco mais de experiência e vivência a bordo nesses dias. Até a ilha do Teixeira já chegamos, agora o "desafio" é ir até Pgua, Ilha do mel e Guaraqueçaba. Parece ridículo para os experientes, para os experientes, já pra mim....

Acho que semana que vem o Moacir, do Everest, vai levar o barco de Porto Belo a Fpolis e eu ME convidei hahahaha Vamos ver quanto tempo meu labirinto dura em mar aberto.

Bons ventos aos velejadores e "táca lhe pau" aos construtores,

T+

JD